Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/
Este ano de 2011 que está se encerrando foi o ano da corrupção e da impunidade. Os brasileiros viram, mais do que nos anos anteriores, talvez, os políticos sendo denunciados por roubos e desvios de dinheiro público, sem que ninguém nunca devolvesse nada ou fosse preso por isso. Isso não só na esfera federal, mas também nas esferas estaduais e municipais. Quando muito, alguns ministros saíram do cargo, mas continuam nos seus partidos, incólumes, cheios de poderes, sem prestar contas a ninguém. A “faxineira”, que diz não dar mais trégua à corrupção, parece ter perdido o entusiasmo.
Para o ano de 2012, esperamos que a ética e a moral voltem a ser qualidades valorizadas tanto para nossos “políticos”, quanto para a nossa justiça, que no corrente ano mostrou muito bem que de justa não tem nada.
Que a corrupção e a impunidade sejam combatidas veementemente e que a justiça pare de passar a mão na cabeça de políticos ficha suja, como fez neste ano. Aliás, por culpa da “justiça”, a lei da ficha limpa ficou sem efeito, pois os tribunais não julgaram a validade da lei e reconduziram políticos corruptos a cargos públicos.
Queremos apenas políticos que não legislem apenas em causa própria, que se preocupem com o cidadão brasileiro, que se preocupem com a saúde pública, com a segurança pública, com a educação, que foram destruídas nos últimos tempos.
Queremos para 2012, políticos honestos, que realmente representem o povo brasileiro. É pedir demais? Queremos ver menos notícias de roubos, assaltos, mortes, apropriação indébita do dinheiro público, superfaturamentos, desvios de valores.
Sabemos que não será um mar de rosas, mas sabemos também que 2012 poderá ser melhor. Precisamos avaliar melhor os candidatos, nas próximas eleições, para que possamos renovar essa corja de “políticos” que temos aí, na sua grande maioria. E se não houver candidato decente, que votemos em branco, para manifestar nosso protesto contra os candidatos que almejam a vida pública apenas para enriquecerem.
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