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terça-feira, 20 de março de 2012

DIA MUNDIAL DA POESIA

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – http://prosapoesiaecia.xpg.com.br/



O dia 21 de março é o Dia Internacional da Poesia. E há que se comemorar produzindo e lendo versos, pois o mundo atual, tão corrido e tão violento, precisa da sensibilidade e do lirismo da poesia. O ser humano precisa cultivar a poesia, para não se deixar endurecer mais ainda, para não deixar de ser gente.

O Grupo Literário A ILHA existe há trinta e um anos com o objetivo principal de divulgar a literatura, principalmente a poesia, talvez o gênero mais produzido atualmente e, paradoxalmente, o que menos vende, espero que não o menos lido. Através de meios como a publicação da revista Suplemento literário A ILHA, também prestes a completar o seu trigésimo segundo ano de circulação, do Varal da Poesia, depois Poesia no Shopping, do Recital de Poemas, do portal Prosa, Poesia & Cia, na internet (www.prosapoesiaecia.xpg.com.br), do Projeto Pacote de Poesia, do Projeto Poesia na Escola, do Projeto Poesia Carimbada, do Projeto O Som da Poesia e da publicação de livros e antologias, através das Edições A ILHA, o grupo chega ao leitor ao longo de todos esses trinta e um anos, levando a obra poética de poetas já conhecidos e de novos autores.

Ao contrário do que alguns pensam, a poesia é necessária. Como deixar fluir a alma através das pontas dos dedos, a não ser pela criação de um poema? A poesia é sentimento, é emoção, é alma, é coração. Como sermos humanos sem tudo isso? É a poesia que traduz tudo isso.

A poesia é mágica, como já disse Quintana – e quem mais poderia dizê-lo? – como neste poema que toma a liberdade de transcrever:

Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas o livro, eles alçam voo como de um alçapão.Eles não têm pouso nem porto; alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti...”

Que mais posso eu dizer? E viva a poesia mundial, e viva Quintana, e viva nós, poetas.

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