Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/
Hoje estou na terrinha, Corupá, a terra das cachoeiras, minha terra natal. Fico feliz pra caramba de voltar para rever o vale das águas e rever a família que está quase toda reunida aqui.
Mas uma coisa empanou essa alegria. Como estamos em fevereiro, que é o mês em que amadurecem os cambucás, fui ver, num terreno que era da minha avó, um cambucazeiro jovem que eu conhecera no ano passado. Eu sabia que ele já produzira pelo menos uma vez e fui certo de que conseguiria colher e comer um cambucá, depois de mais de quarenta anos desde a última vez que comi da delícia que é essa fruta.
Pois o terreno estava desbastado, não havia sequer uma árvore ou um pé de mato em cima dele, haviam destruído tudo o que havia lá. Fiquei decepcionado, pois era o único pé de cambucá que eu conhecia. Alguns amigos de outras cidades como Joinville que tinham a árvore em casa até me convidaram, há algum tempo, para visitá-los, mas eu estava aqui, sabia onde havia uma, fui direto para lá e não encontrei nada.
Ainda bem que descobri que uma tia minha tinha um cambucazeiro na casa dela, também muito jovem, produzindo pela segunda vez e com poucas frutas, mas ver e experimentar de novo o sabor de uma delas pelo menos.
A decepção com o pé de cambucá extirpado me lembrou outra, que tive em São José, ontem, quando passeava pela rua ao lado de um grande supermercado e admirava os grandes pés de jacatirões de inverno - manacás-da-serra - que lá existem. Um deles estava seco, morto, sem retorno. Um outro tinha algumas folhas verdes, ainda, mas estava também quase todo seco, a caminho da morte certa.
Um de meus caminhos terá um pouco menos de cor e beleza no próximo inverno. Das 7 ou oito árvores – enormes – que havia, teremos menos duas florescendo. Uma pena.
Mas a vida continua. Menos mal que sei que ainda há pés de cambucá dando fruto e ainda há pés de jacatirão que florescerão.
Hoje estou na terrinha, Corupá, a terra das cachoeiras, minha terra natal. Fico feliz pra caramba de voltar para rever o vale das águas e rever a família que está quase toda reunida aqui.
Mas uma coisa empanou essa alegria. Como estamos em fevereiro, que é o mês em que amadurecem os cambucás, fui ver, num terreno que era da minha avó, um cambucazeiro jovem que eu conhecera no ano passado. Eu sabia que ele já produzira pelo menos uma vez e fui certo de que conseguiria colher e comer um cambucá, depois de mais de quarenta anos desde a última vez que comi da delícia que é essa fruta.
Pois o terreno estava desbastado, não havia sequer uma árvore ou um pé de mato em cima dele, haviam destruído tudo o que havia lá. Fiquei decepcionado, pois era o único pé de cambucá que eu conhecia. Alguns amigos de outras cidades como Joinville que tinham a árvore em casa até me convidaram, há algum tempo, para visitá-los, mas eu estava aqui, sabia onde havia uma, fui direto para lá e não encontrei nada.
Ainda bem que descobri que uma tia minha tinha um cambucazeiro na casa dela, também muito jovem, produzindo pela segunda vez e com poucas frutas, mas ver e experimentar de novo o sabor de uma delas pelo menos.
A decepção com o pé de cambucá extirpado me lembrou outra, que tive em São José, ontem, quando passeava pela rua ao lado de um grande supermercado e admirava os grandes pés de jacatirões de inverno - manacás-da-serra - que lá existem. Um deles estava seco, morto, sem retorno. Um outro tinha algumas folhas verdes, ainda, mas estava também quase todo seco, a caminho da morte certa.
Um de meus caminhos terá um pouco menos de cor e beleza no próximo inverno. Das 7 ou oito árvores – enormes – que havia, teremos menos duas florescendo. Uma pena.
Mas a vida continua. Menos mal que sei que ainda há pés de cambucá dando fruto e ainda há pés de jacatirão que florescerão.
Ola Luiz gostei de ler sua cronica me fez lembrar minha infancia perto de minha casa tinha um pe de cambuca mudei de la e nunca mais comi da fruta como e dificil ver um pe mais quardo na lembranca aqueles momentos da infancia. um abraco
ResponderExcluir