Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br
Aqui no Brasil, biblioteca é um lugar onde existem livros, apenas livros ou, no máximo, alguns jornais e revistas. E onde é difícil encontrar títulos atuais, recentes, pois quando é municipal ou estadual ou de escola, nunca há verba para comprar as novidades literárias, os best-sellers da hora. Isso, sem falar que falta bibliotecas por esse Brasilzão afora.
Pois em outros países o conceito de biblioteca evoluiu. A começar pelo cadastro do leitor que quer emprestar livros: não se usa mais fichas, mas aplicativos para celular, SMS e outras tecnologias atuais para controle de fluxo de volumes.
As bibliotecas não perderam a sua função de emprestar livros, mas vêm se adequando à revolução que vem acontecendo no ato de ler. Tanto, que nos Estados Unidos há filas nas bibliotecas para alugar e-readers, os leitores eletrônicos última geração.
Sem contar que a maioria das bibliotecas oferece internet wireless, mais um atrativo para trazer as pessoas para dentro delas.
E mais: seus sites oferecem músicas para os usuários baixarem gratuitamente, o que significa investimento na compra de CDs para compor o acervo.
Oferecem, também redes sociais tipo o Skoob, aqui do Brasil, mas mais detalhadas, com controle de quantas páginas o usuário leu, por exemplo.
A maioria delas tem dezenas, centenas de computadores para uso público, tem cafeteria em suas dependências, tem salas para reuniões e não empresta só o livro impresso em papel: agora empresta também e-books, áudiolivros.
Como vimos, a revolução não chegou só para o jeito como a gente lê livros. Ela chegou também para atualizar o local onde estão reunidos os livros, as bibliotecas, mudando a cara daquele antigo lugar onde só existia livros e onde não se podia dar um pio.
Esperemos que essa revolução chegue logo ao Brasil, pois algumas das inovações aqui citadas existem em pouquíssimas livrarias por aqui.
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