Estação Ferroviária de Corupá antiga
Por Luiz Carlos Amorim – Escritor – http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br/
Nas minhas visitas a Corupá, minha cidade natal, tenho feito descobertas, ido em lugares onde nunca tinha ido quando morava lá. Descobri cachoeiras, rios, recantos os mais bonitos, subi morros, colhi frutas no pé como quando era menino.
Vi que a cidade cresceu, apesar de continuar tranquila como antes. O comércio e a indústria se desenvolveram, a população cresceu, embora algumas das pessoas que moram na cidade trabalhem em Jaraguá. Isso, de qualquer maneira, trouxe crescimento para Corupá, porque os trabalhadores construíram boas casas lá e urbanizaram áreas onde antes não havia nada.
A BR 280, entre Jaraguá e Corupá, construída há poucas décadas, contribuiu para uma maior visibilidade da Cidade das Cachoeiras, ainda que as cachoeiras só viessem a ter acesso quase no final do século passado.
Mas por muito tempo, a cidade se manteve pela sua agricultura – banana foi e talvez ainda seja o principal produto de lá – e pela presença da Rede Ferroviária Federal, que dava trabalho a muitos dos moradores e transportava não só cargas, mas também passageiros, desde Curitiba até São Francisco. Minha mãe, meus avos, meus tios trabalharam na ferrovia.
Bons tempos, aqueles, nos anos sessenta e setenta, quando íamos a Jaraguá, São Bento, Joinville, a Mafra, a Curitiba, de trem. Levávamos o dia inteiro para chegar até Curitiba, mas era divertido.
Nas minhas visitas a Corupá, minha cidade natal, tenho feito descobertas, ido em lugares onde nunca tinha ido quando morava lá. Descobri cachoeiras, rios, recantos os mais bonitos, subi morros, colhi frutas no pé como quando era menino.
Vi que a cidade cresceu, apesar de continuar tranquila como antes. O comércio e a indústria se desenvolveram, a população cresceu, embora algumas das pessoas que moram na cidade trabalhem em Jaraguá. Isso, de qualquer maneira, trouxe crescimento para Corupá, porque os trabalhadores construíram boas casas lá e urbanizaram áreas onde antes não havia nada.
A BR 280, entre Jaraguá e Corupá, construída há poucas décadas, contribuiu para uma maior visibilidade da Cidade das Cachoeiras, ainda que as cachoeiras só viessem a ter acesso quase no final do século passado.
Mas por muito tempo, a cidade se manteve pela sua agricultura – banana foi e talvez ainda seja o principal produto de lá – e pela presença da Rede Ferroviária Federal, que dava trabalho a muitos dos moradores e transportava não só cargas, mas também passageiros, desde Curitiba até São Francisco. Minha mãe, meus avos, meus tios trabalharam na ferrovia.
Bons tempos, aqueles, nos anos sessenta e setenta, quando íamos a Jaraguá, São Bento, Joinville, a Mafra, a Curitiba, de trem. Levávamos o dia inteiro para chegar até Curitiba, mas era divertido.
Em décadas passadas, quando eu nem era nascido, a estação ferroviária de Corupá era muito movimentada, pois o fluxo de passageiros era muito grande e o lugar se transformava em ponto de encontro.
Quando eu era menino ainda vi muita Maria Fumaça. Morei na minha adolescência quase ao lado estrada de ferro, perto de onde era o hospital. E lembrar o trem passando, a Maria Fumaça resfolegando, as locomotivas apitando, a litorina chegando e saindo, são imagens românticos de trem que povoaram parte da minha vida.
Viajei muito nos trens e na litorina, inclusive quando já era adulto e trabalhava em Joinville.
Hoje a ferrovia funciona apenas com cargas, mas já não tem o encanto de outrora.
Quando eu era menino ainda vi muita Maria Fumaça. Morei na minha adolescência quase ao lado estrada de ferro, perto de onde era o hospital. E lembrar o trem passando, a Maria Fumaça resfolegando, as locomotivas apitando, a litorina chegando e saindo, são imagens românticos de trem que povoaram parte da minha vida.
Viajei muito nos trens e na litorina, inclusive quando já era adulto e trabalhava em Joinville.
Hoje a ferrovia funciona apenas com cargas, mas já não tem o encanto de outrora.
Recordo das pescarias em Nereu (acho que era o nome do rio? ou talvez do local?). Certa vez, tirei do rio um belo exemplar de ???? Não faz mal...não lembro... mas o fato é que ao tirá-la da água, na tentaiva de tirá-la do anzol, com meus, aproximadamente 11 para 12 anos, a mesma voltou a água. Tio Lila estava ao lado e foi avisado... Achou que eu estava brincando... Ao chegar em casa, o mesmo verificou que o peixe não estava no samburá (assim que escreve?. Juro que pela fama do tio... Achei que ia durmir pendurado no prego atrás da porta...Rsrsrsrsrsrs!!!
ResponderExcluirBons tempos...
Luciano Amorim